A apreensão do pescado – bacalhau, polvo e pota – decorreu no âmbito de uma “ação de fiscalização dirigida a indústrias de produtos da pesca”, para verificar “as condições de produção e transformação de produtos da pesca congelados, por forma a garantir a segurança alimentar”, afirma a ASAE, numa nota hoje divulgada.

Numa das unidades inspecionadas pela ASAE, através da Unidade Regional do Centro, foram apreendidos 6.400 quilogramas de tentáculos de pota congelados, “provenientes de Espanha, por não ter sido feito o aviso prévio obrigatório à DGAV [Direção-Geral de Veterinária]”, refere o comunicado.

Na mesma unidade industrial foram ainda apreendidos 120 quilos de postas de bacalhau congeladas e 317 quilos de polvo congelado, cuja “rotulagem apresentava irregularidades, nomeadamente ao nível dos aditivos que eram omissos na lista de ingredientes”, acrescenta autoridade da segurança alimentar e da fiscalização económica.

Na outra indústria, foram apreendidas quase duas toneladas (1.896 quilos) de bacalhau e de caras de bacalhau, 576 quilos de bacalhau demolhado e ultracongelado, e 3.338 quilos de polvo congelado.

Estas apreensões deveram-se à “falta de requisitos”, a marca de identificação “ilegível” e ainda ao facto de “o estabelecimento não estar aprovado pela entidade competente para a atividade de entrepostagem”, explicita a ASAE.

As apreensões, no âmbito das quais foram instaurados dois processos de contraordenação, representam um valor global da ordem dos 58.200 euros, adianta a ASAE.

A ação de fiscalização surgiu na sequência de “investigações realizadas pela brigada especializada das indústrias de produtos de origem animal”.