“Procede-se, assim, à introdução do dispositivo Enseignements Internationaux de Langues Étrangères/Ensino Internacional de Línguas Estrangeiras (EILE), em substituição de Enseignements de Langue et Culture d’Origine/Ensino de Língua e Cultura de Origem (ELCO), de forma a completar a oferta de ensino de português no sistema educativo francês, nas academias onde for identificada esta necessidade, procurando aumentar o número de aprendentes, nomeadamente dos que escolhem o português como segunda e terceira língua estrangeira”, refere o comunicado do Conselho de Ministros sobre o acordo de Cooperação Educativa e Linguística assinado a 28 de março de 2017.
Na altura da assinatura, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, afirmou à Lusa que aprender português já era uma realidade para nove mil alunos do 1.º ciclo em França, onde desde o ano letivo de 2016-2017 a aprendizagem da língua é uma possibilidade.
O acordo assinado entre os dois países colocou o ensino de português no dispositivo EILE (Ensino Internacional de Língua Estrangeiro), e consequentemente, no mesmo patamar de visibilidade de línguas já oferecidas no sistema de ensino francês, como o inglês, o espanhol e o italiano, o que o ministro da Educação português considerou prestigiar o ensino de português em França além de permitir o acesso a um maior número de alunos.
Segundo os números avançados na altura pelo ministro, havia há dois anos em França 15 mil alunos a aprender português, nove mil dos quais ao abrigo do EILE.
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