O vídeo, divulgado em 2014, mas que terá sido filmado anos antes, mostra uma mulher estranha à empresa a conduzir um comboio Alfa, o que, segundo a CP informou na altura, é proibido.
Isto porque existem regulamentos internos que proíbem a “presença de elementos estranhos à tripulação dos comboios em cabines de condução, exceto se devidamente autorizados”.
“O acesso e permanência às cabines de condução só é permitido mediante apresentação de documentação específica para o efeito. O não cumprimento destas determinações constitui infração passível de consequências disciplinares graves ou outras de contornos diferentes, que se venham a revelar adequadas aos factos apurados”, precisou a CP.
Após a divulgação do vídeo, a CP anunciou que ia reportar às autoridades o vídeo, admitindo dificuldades na “confirmação da veracidade” das imagens, que terão sido gravadas através de um telemóvel, assim como na “identificação do comboio específico, data e viagem em que tal situação poderá, eventualmente, ter ocorrido”.
Questionada sobre a conclusão da investigação, a CP remeteu para a informação divulgada na altura em que o vídeo foi conhecido.
“À data dos acontecimentos, não tendo sido possível, pelos seus próprios meios e através das imagens divulgadas, identificar o comboio, data e hora da viagem, a empresa apresentou queixa ao Ministério Público, no sentido de serem conduzidas averiguações para apuramento dos factos”, informou a CP à Lusa.
Segundo o Ministério Público, o inquérito que correu no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) foi arquivado.
Após a polémica suscitada pela divulgação do vídeo na internet, alguns órgãos de comunicação social identificaram a mulher que conduzia o comboio como Halima Abboud, uma cidadã brasileira.
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