Este ano a 23.ª Conferência das Partes (COP23) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, apesar de realizar-se na Alemanha tem pela primeira vez um arquipélago do Pacífico, as ilhas Fiji, ameaçadas pela subida do nível do oceano provocado pelo aquecimento global, a presidir a cerimónia.
É também a primeira vez que os representantes de quase 200 países se encontram depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter anunciado em junho que iria retirar-se do Acordo de Paris por considerar ser prejudicial para o país.
O Acordo de Paris foi conseguido em dezembro de 2015 e entrou em vigor em novembro de 2016, com o objetivo de juntar os esforços de todos os países para reduzir as emissões e conseguir limitar a subida da temperatura do planeta aos 2.ºC ou, preferencialmente, 1,5.ºC.
Ambientalistas e cientistas defendem que o compromisso de Paris deve agora ser concretizado e os países devem cumprir as metas a que se propuseram para reduzir as emissões e apoiar a adaptação.
A COP23 também deve preparar um roteiro para facilitar o diálogo e permitir avaliar o progresso coletivo face aos objetivos do Acordo de Paris.
A conferência da ONU para o clima deverá reunir 20 mil participantes, incluindo uma delegação de associações e técnicos portugueses, além do ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, e do secretário de Estado adjunto do Ambiente, José Mendes.
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