“Assumo as responsabilidades na parte que me toca nesta campanha eleitoral e que têm a ver com a supervisão do programa”, escreveu Nick Timothy numa carta publicada no ‘site’ “ConservativeHome”, que é próximo dos ‘Tories’ (conservadores britânicos)

Depois de ter sido divulgada a carta de Nick Timothy, um porta-voz do partido Conservador britânico afirmou que Fiona Hill também se tinha demitido.

Enquanto responsáveis pela campanha eleitoral dos Tories, considerada “catastrófica” por diversos deputados conservadores, a sua posição estava muito fragilizada.

Além disso, após vários órgãos de comunicação social britânicos e pesos pesados do partido terem exigido a saída de Theresa May se esta quisesse evitar uma rebelião ou cisão no seio do partido, a pressão era grande sobre os principais conselheiros.

Fiona Hill e Nick Timothy eram conselheiros de Theresa May desde que esta assumiu a pasta do Ministério do Interior, entre 2010 e 2016.

Dos 650 lugares na Câmara dos Comuns, o Partido Conservador elegeu 318, menos oito do que os necessários para uma maioria absoluta, e menos 12 do que aqueles que tinha antes das legislativas antecipadas.

O Partido Trabalhista adicionou 33 lugares aos 229 que possuía, somando 262 deputados, enquanto em terceiro ficou o Partido Nacionalista Escocês, que perdeu 21 lugares, ficando com 35 assentos.

Os Liberais Democratas, por sua vez, ganharam três lugares, passando a 12, o Partido Democrático Unionista, da Irlanda do Norte, tem mais dois assentos, passando a dez, o Sinn Féin alcançou mais três, passando a deter sete cadeiras, os nacionalistas galeses do Plaid Cymru têm agora quatro lugares (mais um), os Verdes um e foi eleito um deputado independente pela Irlanda do Norte.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou que irá formar Governo e manter-se em Downing Street (residência oficial do chefe do Executivo) com o apoio do Partido Unionista Democrático da Irlanda do Norte.