“Estas são, na história da autonomia, as eleições mais importantes, mais importantes pelo contexto em que elas se realizam, mais importantes pelos desafios que temos pela frente”, disse, sublinhando que o ato eleitoral está a decorrer “dentro da normalidade”.

O candidato, também líder do PS/Madeira, o maior partido da oposição madeirense, atualmente com 11 deputados, num total de 47 que compõem o parlamento, falava aos jornalistas após ter votado numa secção instalada na Escola Básica da Ajuda, na freguesia de São Martinho, concelho do Funchal.

“O PS efetivamente até hoje nunca governou esta região, a decisão é sempre respeitável, é preciso sempre respeitar aquilo que o povo quer”, afirmou, para depois reforçar: “Eu estou muito confiante que o dia de hoje será um dia bonito para a nossa região e para a autonomia.”

Paulo Cafôfo disse esperar que a abstenção desça e que “as conquistas de Abril sejam respeitadas e sempre alimentadas através do voto”, vincando que o eventual cansaço da população perante atos eleitorais sucessivos não pode ser justificação para faltar.

“Ninguém pode estar cansado da democracia, nós vivemos demasiado tempo em ditadura e o cansaço nunca pode vencer a vontade de querer o melhor para si e para a sua terra”, declarou.

Paulo Cafôfo, também deputado do PS na Assembleia da República eleito pelo círculo da Madeira, disse ainda que a eleição está a decorrer dentro da normalidade e considerou que isso “permite a tranquilidade e a estabilidade” necessária “para fazer acontecer a democracia”.

“Os madeirenses são pessoas honestas, pessoas que têm nos diversos atos eleitorais cumprido aquilo que é a lei, aquilo que são as regras democráticas e assim espero que continue até ao final do dia de hoje”, reforçou.

O candidato socialista lembrou que este ano se assinala o 50.º aniversário do 25 de Abril e que, agora, “os madeirenses e os porto-santenses têm o poder nas suas mãos”.

“Às vezes esquecem-se de que o voto é uma arma, é um poder que têm, para melhor decidir para a sua vida”, disse e reforçou: “Espero que hoje, até porque o voto e secreto e as pessoas não têm que ter medo do ato de votar nem em quem votam, espero [que] possam votar em consciência.”