A operação dirigida às instalações de fornecimento de refeições em estabelecimentos hospitalares e unidades de saúde, que decorreu em todo o país, fiscalizou 142 operadores económicos, informa a ASAE em comunicado.
Um dos operadores viu a sua atividade suspensa por não cumprir os “requisitos gerais e específicos de higiene”, adianta.
No comunicado, a ASAE destaca a importância desta operação, tendo em conta que “uma parte das pessoas a que se destinam as refeições” são “os doentes e como tal elementos de grupos de risco com grande suscetibilidade a toxi-infeções alimentares”.
Como resultado da ação, foram instaurados 16 processos de contraordenação, por incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene, inexistência de processo ou processos baseados nos princípios do HACCP (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos).
As contraordenações resultaram também da “disponibilização, venda e consumo de bebidas alcoólicas nas cantinas, bares e outros estabelecimentos localizados nos estabelecimentos de saúde e inobservância dos requisitos das cozinhas, copas e zonas de fabrico dos estabelecimentos de restauração e bebidas”.
As ações incidiram na verificação do cumprimento dos requisitos relativos aos serviços de fornecimento de refeições designadamente no que se refere às regras de segurança alimentar e de qualidade dos géneros alimentícios, tendo em atenção as diferentes zonas de preparação, confeção e armazenamento dos géneros alimentícios.
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