“Vimos informar que a ANTP solicitou intervenção do Governo português e da Comissão Europeia, de modo a reunir informação e apoio sobre a pandemia causada pelo Covid-19. A informação solicitada visa clarificar temas como a proteção dos motoristas, a livre circulação de bens e pessoas e o apoio financeiro”, diz um comunicado da associação.
Na mesma nota de imprensa, a ANTP defende que “o transporte rodoviário tem um papel fulcral no abastecimento de bens essenciais”, por isso, “é fundamental garantir que a atividade continue, caso se verifique uma situação de emergência”.
A ANTP assegura que pretende atuar de forma a esclarecer os seus associados de como devem agir no que respeita à prevenção do vírus e quais devem ser as indicações transmitidas aos seus funcionários e motoristas, para que estes se sintam mais seguros e o transporte não pare.
“Solicitamos também a criação de uma linha simples de comunicação entre as associações nacionais, que representam as empresas de transporte de mercadorias, o Governo português e os Estados-membros da UE. A informação a nível europeu deve ser devidamente comunicada para que as empresas obtenham as devidas atualizações e não se verifiquem bloqueios no transporte nacional/internacional”, informou.
A associação questionou ainda a Comissão Europeia sobre as medidas de apoio aos Estados-membros para suporte da crise empresarial, caso se venha a verificar a paragem total ou a quebra de faturação das pequenas e médias empresas (PME).
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
Portugal registou hoje a primeira morte, anunciou a ministra da Saúde, Marta Temido.
Há 331 pessoas infetadas até hoje, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
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