A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) e a MUBi - Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta reiteraram ao Governo, no âmbito das consultas públicas sobre as prioridades para a mobilidade no Plano 2030, “as vantagens para a qualidade de vida nas cidades e para a saúde das pessoas da aposta na mobilidade ativa”.

Numa nota, as duas entidades consideram que “o estímulo à mobilidade em bicicleta reduz o sedentarismo e estimula a atividade física regular, além de contribuir para uma redução efetiva de emissões poluentes”, pelo que contribui para “uma melhor saúde e para a desoneração do Serviço Nacional de Saúde”.

A FPC e a MUBi consideram também a necessidade de serem criadas condições para que a intermodalidade envolva a bicicleta e os transportes públicos.

“Para isso é urgente criar condições para que seja possível transportar a bicicleta em todos os comboios, assim como a criação de parques seguros para bicicletas junto aos terminais de transportes públicos e em vários locais das cidades”, reforçaram.

As duas associações consideraram também que os apoios à mobilidade elétrica devem ser extensíveis às bicicletas, incluindo as elétricas, e defenderam que “não é suficiente o investimento em construções - de ciclovias e de outras infraestruturas -, sendo essencial investir na formação, pois importa mudar comportamentos quanto à bicicleta”.