"Nós precisamos muito que os fundos existam e que sejam bem executados. Instamos o Governo que os ponha a funcionar, que os execute, que os faça chegar à economia e da nossa parte continuaremos a batalhar para que não haja qualquer sanção e qualquer suspensão de fundos para Portugal", afirmou Assunção Cristas.
A presidente centrista falava aos jornalistas após a audição com o primeiro-ministro, António Costa, na residência oficial de São Bento, de preparação da Cimeira europeia informal de Bratislava, que decorre na sexta-feira.
"O CDS mantém a sua posição de sempre, absolutamente contrária a qualquer sanção para Portugal, por ser injusta, por ser injustificada e incompreensível por parte dos portugueses que fizeram tantos sacrifícios nos últimos anos. Vamos empenhar-nos, já nos estamos a empenhar junto do Parlamento Europeu e da nossa família política para que não haja qualquer suspensão de fundos a Portugal", defendeu.
A reunião informal de Bratislava, que se realiza numa altura em que a Eslováquia tem a presidência rotativa da União Europeia, juntará chefes de Estado e de Governo de 27 Estados-membros, sem a presença do Reino Unido.
A questão do "brexit", na sequência do referendo britânico e a estratégia de médio prazo da União Europeia, serão os dois principais temas em discussão.
No processo de preparação desta reunião informal, António Costa reuniu-se em Atenas, na sexta-feira passada, com os chefes de Estado e de Governo dos Estados-membros da Europa do sul, e no domingo participou num jantar informal em Berlim a convite da chanceler alemã, Angela Merkel.
Antes, a convite do presidente francês François Hollande, o primeiro-ministro já tinha estado em Paris numa reunião que juntou líderes socialistas e progressistas de governos da União Europeia, tendo tido também uma conversa telefónica com o presidente do Conselho Europeu, o polaco Donald Tusk.
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