"Repudio de forma contundente o ataque com explosivos em que morreram oito agentes da polícia em San Luis, Huila. Solidariedade com as suas famílias", escreveu o presidente na sua conta oficial do Twitter.

O ataque aconteceu numa área rural situada a mais de duas horas de carro de Neiva, a maior cidade do departamento de Huila.

"Foi um atentado contra uma patrulha policial (...) Aparentemente, foi com explosivos e executaram-nos com disparos de arma de fogo", disse à AFP uma porta-voz da polícia dessa região.

As autoridades não deram informações sobre os responsáveis pelo ataque.

Trata-se da agressão mais grave contra a força pública desde que Petro — o primeiro presidente de esquerda da história da Colômbia — assumiu o cargo no começo de agosto.

O presidente avança na reativação dos diálogos de paz com a guerrilha do ELN, interrompidos em 2019 após um ataque contra uma academia de polícia, que deixou 22 mortos, além do agressor.

Petro também propôs um cessar-fogo "multilateral" com os dissidentes do pacto de paz que desarmou as FARC e os grupos armados do narcotráfico, como parte de uma política de "paz total" para desativar o conflito armado de quase seis décadas.

Algumas facções das dissidências e quadrilhas de narcotraficantes reunidas em torno do poderoso Clã do Golfo mostraram-se abertas a participar no cessar-fogo, sem se chegar a um acordo com o governo.

"Estes factos expressam uma clara sabotagem à paz total. Pedi às autoridades que se desloquem para o território para assumir a investigação", enfatizou o presidente no Twitter.

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