O ataque aconteceu na escola secundária de Gambetta, em Arras, norte de França, pelas 11h locais, avança o Telegraph citando meios locais.

O Ministro do Interior confirmou no X, antigo Twitter, que uma operação policial está em curso e o atacante já foi detido.

Para já os estudantes da escola estão fechados em salas de aula, e as restantes escolas da cidade a ser encerradas. Além do professor mais 20 alunos terão sido atacados.

A Euronews refere que a arma do ataque, na pequena cidade de 41 mil habitantes, foi uma faca. E sabe-se também, para já, que o atacante era checheno e estava sinalizado para possível radicalização.

De acordo com a CNN internacional o jovem atacante terá gritado “Allahu Akbar”  (Deus é grande) durante o ataque. Contudo, à Reuters as autoridades locais não confirmaram esta informação.

Este foi o primeiro incidente sentido em França num país que vive hoje um alerta para o terrorismo.

Emmanuel Macron irá visitar a escola ainda hoje, diz a BBC, que acrescenta a informação de que o atacante era um ex-aluno daquela escola.

Sabe-se já pela agência Lusa que o irmão do atacante, de 17 anos, também foi detido pelas autoridades de segurança francesas.

A procuradoria nacional antiterrorismo anunciou que abriu uma investigação sobre este caso.

Entre os dois feridos estão um segurança, que está em estado grave, e um outro professor, disse uma outra fonte da polícia francesa.

Nenhum estudante da escola secundária ficou ferido, segundo uma fonte policial.

A Assembleia Nacional anunciou que iria suspender o seu trabalho em solidariedade com as vítimas, e o Presidente Emmanuel Macron deve deslocar-se ao local do ataque, que fica na cidade de Arras, no departamento de Pas-de-Calais, no norte de França.

Os meios de comunicação franceses France Info e BFM informaram que o agressor era um ex-aluno da escola.

A vice-presidente da Câmara Baixa do Parlamento, Naima Moutchou, disse que a Assembleia Nacional "expressa a sua solidariedade e os seus pensamentos pelas vítimas, pelas suas famílias e pela comunidade educativa ao saber que um professor foi morto e vários outros ficaram feridos".

O ataque acontece cerca de um ano depois do assassínio do professor Samuel Paty, morto em 16 de outubro de 202 nas proximidades da sua escola em Conflans-Sainte-Honorine, na região de Paris, cerca de dez dias depois de ter mostrado caricaturas de Maomé para seus alunos durante uma aula sobre liberdade de expressão. O agressor de 18 anos, um refugiado russo de origem chechena, foi morto pela polícia.

O ataque de hoje ocorre quando a guerra se intensifica em Israel, contra o movimento islamita Hamas, levando o Executivo francês a temer uma importação do conflito para o seu país.