“Durante as operações de resgate em Kiev, as unidades do Serviço de Emergência do Estado resgataram 19 pessoas. Quatro pessoas morreram e três foram hospitalizadas. Os trabalhos continuam”, informaram os serviços de emergência em comunicado.

A primeira vítima mortal encontrada foi uma mulher de 34 anos que morreu em casa, no bairro de Shevchenkivskyi, e que estava grávida de seis meses.

Pouco depois os serviços de resgate retiraram dos escombros o corpo sem vida do seu companheiro, da mesma idade.

Segundo o presidente da Câmara de Kiev, Vitaliy Klitschkó, esta manhã houve um total de cinco explosões na capital ucraniana, todas causadas por ‘drones’ Shahed de fabrico iraniano.

O Serviço de Emergência do Estado informou ainda que um míssil russo atingiu um prédio administrativo de uma subestação elétrica em Sumy, no norte do país, tendo sido retirados dos escombros quatro corpos e três pessoas vivas.

Na região de Dnipropetrovsk (centro), uma pessoa ficou ferida na sequência de um ataque com um míssil nas instalações de uma subestação elétrica, acrescentaram os serviços de resgate.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas — mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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