Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, até ao meio dia, votaram 23,27% dos eleitores inscritos.
Nas últimas eleições legislativas, a afluência média às urnas às 12:00 estimava-se em 18,83% dos eleitores (cerca de dois milhões de votantes) e no final do ato eleitoral a taxa de abstenção atingiu o recorde de 51,43%.
Esta é a maior afluência às urnas registada desde 2009, quando à mesma hora a afluência média, nas legislativas, foi de 21,29%. Nas legislativas de 2015 a afluência até ao meio-dia tinha sido de 20,65% e em 2011 de 20,01%.
Nas eleições autárquicas realizadas em 26 de setembro último, 20,94% dos eleitores inscritos exerceram o seu direito de voto até às 12:00, ou seja, mais de 1,86 milhões de pessoas.
Todas as assembleias de voto para as eleições legislativas abriram hoje às 08:00, no continente e Madeira, sem registar quaisquer incidentes durante a primeira hora, revelou o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Nos Açores, as mesas de voto abriram e vão encerrar uma hora depois em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.
Podem votar para as eleições antecipadas de hoje 10.820.337 eleitores, mais 9.808 do que nas anteriores legislativas, em 2019.
Em 2019, a taxa de abstenção atingiu o recorde de 51,43%, comparando com os 8,3% nas eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975, ou os 16,4% das primeiras legislativas, em 1976.
A legislatura atual, que terminaria apenas em 2023, foi interrompida depois do 'chumbo' do Orçamento do Estado para 2022 ter gerado uma crise política que levou à dissolução do parlamento e à convocação de eleições antecipadas.
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