Os animais selvagens receiam os seres humanos e alteram os seus comportamentos para evitarem encontros, o que tem efeitos na demografia, fisiologia e cadeias alimentares de que fazem parte.

A equipa liderada por Kaitlin Gaynor, da Universidade de Berkeley, na Califórnia, analisou 76 estudos anteriores sobre 62 espécies diferentes em seis continentes, em que a atividade dos animais foi controlada através de GPS e câmaras sensíveis ao movimento.

Depois, compararam a atividade registada com as alturas em que há mais atividade humana e verificaram que quanto mais humanos por perto, mais noctívagos os animais se tornam.

Os autores do estudo assinalam que estas alterações no comportamento ajudam humanos e os outros animais a coexistirem melhor mas que, para os animais, também pode significar mais cansaço e mais trabalho para evitar predadores, o que leva a taxas de reprodução mais baixas.