Em comunicado, os apoiantes do Climáximo afirmam que pintaram a fachada do hotel e interromperam a sessão porque "as empresas que englobam a Eurogas são culpadas pela morte de milhões de pessoas, segundo as últimas investigações sobre mortalidade da crise climática".

"Nenhuma empresa tem planos para reduzir a sua produção de gás fóssil, e vendem-nos falsas promessas de 'transição' como o hidrogénio, que não está associado a qualquer corte de emissões. A sociedade não pode delegar a tarefa urgente e existencial de cortar emissões para as empresas culpadas, que lucram com esta crise", afirmou Mariana Rodrigues, porta-voz no local.

Segundo o grupo, "as empresas, que nem sequer estão alinhadas com os objetivos assassinos da União Europeia (que condenam milhões à morte), afirmam querer atingir neutralidade carbónica por meio de magia e truques de contabilidade, pois não apresentam qualquer plano viável para acabar com o gás fóssil".

O Climáximo "convida toda a sociedade civil para uma manifestação a começar dia 9, às 14h00 no Saldanha, para montar uma assembleia onde se defina popularmente as prioridades do movimento por justiça climática para o ano de 2024", é ainda apontado.