A reabertura do novo átrio, que se faz pela Praça Francisco Sá Carneiro, foi assinalada hoje de manhã numa cerimónia presidida pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Matos Fernandes.

O projeto de reformulação do átrio norte, agora reaberto, corresponde à segunda fase da intervenção na estação do Areeiro, após a obra de ampliação do átrio sul, aberto ao público em novembro de 2013, contemplando um átrio totalmente renovado e um cais de embarque alargado, adaptado à oferta de composições de seis carruagens.

Esta intervenção envolveu a instalação de três novos elevadores, bem como a modernização de equipamentos, sistemas e instalações, “adequando-os aos atuais padrões e necessidades de mobilidade”, segundo o Metropolitano de Lisboa.

O átrio sul tinha sido encerrado para obras em 2008, tendo estas sido concluídas em 2013, data em que encerrou o átrio norte para remodelação e requalificação.

“O Areeiro é agora uma das 40 estações das 56 estações do metro de Lisboa que têm o acesso para todos os passageiros, o acesso pleno”, sublinhou João Matos Fernandes.

A empreitada contemplou também trabalhos de tratamento das infiltrações, reforço do sistema de drenagem, a instalação de um corrimão central e a integração de um novo ventilador.

Durante esta iniciativa, Matos Fernandes expressou também o desejo de que trabalhos da estação de Arroios, também na linha Verde, possam estar concluídos no próximo ano na altura das festas de Santo António.

“Neste momento, a obra está a correr bem. Nós sabemos que o prazo para a conclusão da obra é agosto, setembro do próximo ano. Os lisboetas estão há muito tempo à espera. O desafio que eu lancei aqui ao empreiteiro é de que no Santo António essa possa ser dada aos lisboetas”, apontou.

O auto de consignação para as obras de ampliação e reformulação da estação de Arroios foi assinado em janeiro deste ano, tendo um prazo de execução de 18 meses.

Na altura, num comunicado enviado à agência Lusa, o Metropolitano de Lisboa (ML) referiu que a empreitada foi adjudicada pelo preço contratual de mais de 6,6 milhões de euros, acrescido de IVA.

“Os trabalhos de reabilitação da estação de Arroios visam ampliar o cais da estação de 70 para 105 metros, de forma a receber composições de seis carruagens, a reformulação dos átrios, incluindo a reorganização dos espaços de apoio à exploração, e a introdução de elevadores para acesso a pessoas de mobilidade condicionada, garantindo assim a prestação do serviço público de transporte, nas condições de exploração e segurança”, segundo a mesma nota.

O objetivo é o de “melhorar a qualidade e a velocidade de serviço na rede, para benefício dos mais de 600 mil clientes que diariamente utilizam o Metro de Lisboa”.

A obra teve início em julho de 2017, com conclusão prevista para o primeiro semestre de 2019.

Contudo, em janeiro de 2019, a empresa rescindiu o contrato com o empreiteiro da obra da estação devido ao atraso dos trabalhos, lançando um novo concurso em fevereiro do mesmo ano.

Em 05 de setembro, a empresa aprovou a adjudicação desse concurso e remeteu o procedimento em 08 de novembro de 2019 para visto prévio do Tribunal de Contas.

A declaração de conformidade do Tribunal de Contas foi promulgada em 27 de dezembro de 2019 e enviada à empresa no dia 30 desse mesmo mês, de acordo com o comunicado.

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