O abalo com magnitude de 6,8 na escala de Richter, registado na província de Sichuan pelas autoridades chinesas, provocou estragos significativos em algumas zonas da Região Autónoma do Tibete.
O balanço provisório oficial anterior, de quinta-feira passada, indicava 82 vítimas mortais e 270 feridos.
De acordo com a estação de televisão estatal CCTV, pelo menos 25 pessoas são dadas como desaparecidas, sendo que as operações de resgate estão a ser dificultadas pelas fortes chuvas que se fazem sentir na região e que podem provocar desabamentos de terras.
Uma grande parte dos residentes das zonas afetadas está a ser conduzida para abrigos temporários.
O tremor de terra também afetou Chengdu, a capital da província, onde os moradores se encontram confinados devido à pandemia de covid-19.
As restrições em Chengdu obrigam os cerca de 21 milhões de residentes a manterem-se nos locais onde residem.
A província de Sichuan, que faz fronteira com o planalto tibetano, onde placas tectónicas se encontram, é regularmente atingida por terramotos. Dois sismos registados em junho passado causaram pelo menos quatro mortos.
O Governo chinês já anunciou 50 milhões de yuans (7,29 milhões de euros) para apoiar as operações de resgate e salvamento.
O terramoto segue-se a uma onda de calor e seca que levou à escassez de água e cortes de energia, devido à dependência de Sichuan de energia hidroelétrica.
O terramoto mais mortífero da China nos últimos anos, de magnitude 7,9, ocorreu em 2008, e matou quase 90 mil pessoas, em Sichuan.
O abalo sísmico devastou então cidades, escolas e comunidades rurais fora de Chengdu, levando a um esforço de reconstrução com materiais mais resistentes.
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