Cinco corpos foram retirados dos escombros e duas pessoas faleceram nos hospitais, informou o corpo de bombeiros, que "trabalha com a possibilidade de 17 pessoas desaparecidas".

Quase 100 bombeiros trabalham no local este sábado, com o auxílio de cães e helicópteros.

Assim como muitos edifícios na comunidade da Muzema, os imóveis que desabaram eram construções irregulares e apresentavam riscos, segundo as autoridades.

A causa do colapso ainda não foi determinada, mas o bairro foi um dos mais afetados pelas chuvas torrenciais que afetaram o Rio de Janeiro na madrugada de segunda-feira para terça-feira, com graves danos e que deixaram 10 mortos.

Moradores da Muzema relataram severas inundações após as chuvas, que abriram grandes buracos nas ruas do bairro, o que dificultou o acesso ao local do desabamento.

A fiscalização das obras é difícil na região, afirmam as autoridades, porque é uma área dominada por milícias. Na ausência do Estado e com o uso da violência, estes grupos controlam o território e financiam as suas atividades com a operação clandestina de serviços como energia, transporte ou venda e aluguer de imóveis.

A prefeitura do Rio afirma que tentou diversas vezes impedir as obras, a última delas em fevereiro, quando fechou os imóveis por "riscos iminentes de desabamento e deslizamentos de terra".

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