Fonte da candidatura explicou que o Técnico foi o primeiro local de contacto de Carlos Moedas, natural de Beja, com a capital, para onde veio aos 18 anos estudar Engenharia Civil naquela instituição.

Na quinta-feira, não estarão presentes figuras partidárias, mas apenas o candidato, que responderá a algumas perguntas da comunicação social.

Apesar de Carlos Moedas ter sido apresentado na quinta-feira passada como candidato do PSD pelo presidente do partido, Rui Rio, o objetivo é alargar este espaço de apoio.

“O objetivo é que seja uma candidatura o mais abrangente possível, dentro do espaço do centro-direita moderado, e que inclua também pequenos partidos e figuras da sociedade civil de Lisboa”, explicou a mesma fonte.

A declaração, que será feita no átrio do pavilhão central do Instituto Superior Técnico, será transmitida nas redes sociais do candidato.

Mais tarde, quando estiver formalmente fechada a coligação encabeçada por Moedas, haverá uma apresentação formal da candidatura à capital.

O ex-comissário europeu Carlos Moedas foi apresentado como candidato do PSD à Câmara de Lisboa na quinta-feira passada pelo presidente do partido, Rui Rio, que o considerou “a melhor solução” para a capital.

Nessa ocasião, na sede nacional do PSD, Moedas não fez qualquer declaração aos jornalistas e, desde então, apenas agradeceu nas redes sociais os apoios que tem recebido.

“Pessoas dos mais variados setores e todas com o mesmo sentimento, a necessidade de melhorar a vida dos lisboetas e dar a Lisboa o lugar que ela merece. Conto com todos neste movimento”, afirmou, numa imagem em que surge o ‘slogan’ “Por Lisboa, sem medo do futuro”.

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, reuniu-se com Carlos Moedas logo na sexta-feira e disse que o seu nome merecia “um sólido consenso” para encabeçar uma candidatura conjunta.

O antigo secretário de Estado de Pedro Passos Coelho já se reuniu igualmente com a Iniciativa Liberal, partido que deverá decidir no sábado sobre um eventual apoio.

De acordo com o jornal Público, Carlos Moedas irá também integrar na coligação a Lisboa partidos sem representação parlamentar como o PPM, MPT ou Aliança, entre outros.

Nas últimas autárquicas, em 2017, PSD e CDS-PP concorreram separados à Câmara Municipal de Lisboa, numas eleições ganhas pelo socialista Fernando Medina, que obteve 42% dos votos e perdeu a maioria absoluta na capital.

A então líder do CDS-PP Assunção Cristas ficou em segundo lugar, com 20,6% (perto de 52 mil votos), numa candidatura apoiada também por MPT e PPM e que elegeu quatro vereadores.

Nessa eleição, o PSD teve como candidata a então deputada Teresa Leal Coelho, que ficou em terceiro lugar, com 11,2% (correspondentes a pouco mais de 28 mil votos), elegendo dois vereadores.

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