Heloísa Apolónia, 47 anos, exerce atualmente o cargo de deputada do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) na Assembleia da República.
Hoje à noite, durante a sua apresentação pública, a candidata escolhida pela CDU para concorrer à Câmara Municipal de Oeiras (distrito de Lisboa) afirmou que quer trazer a sua “experiência e boas práticas” no parlamento para a autarquia.
“Saber ouvir e fomentar espaços de participação coletiva são passos cruciais para tomar boas decisões. Não vamos desistir do que está certo ou destruir o que está bem no concelho, só porque foi feito por outros. O que tem favorecido o concelho é para continuar”, ressalvou.
No entanto, Heloísa Apolónia apontou a existência de “problemas estruturais com grande importância”, nomeadamente a nível da mobilidade.
“Queremos um transporte interno no concelho que promova a circulação entre vários pontos do território. O município de Oeiras tem uma grande carência de uma rede de transportes coletivos para garantir o direito à mobilidade dos cidadãos”, defendeu.
Na sua intervenção, a candidata da CDU criticou ainda decisão do atual executivo, liderado pelo independente Paulo Vistas, de pretender construir um novo edifício sede do município, um investimento orçado em 35,5 milhões de euros.
“Para quê gastar este dinheiro quando a deslocalização de serviços da câmara vai contribuir para desertificar o centro histórico de Oeiras. Quando existem problemas para resolver e é fundamental investir e dinamizar os programas de habitação”, questionou.
A requalificação dos centros antigos e a limpeza dos terrenos da antiga fábrica Lusalite são outras das propostas de Heloísa Apolónia.
Para as eleições de 1 de outubro em Oeiras foram já anunciados como candidatos, além de Heloísa Apolónia, Paulo Vistas (IOMAF), Isaltino Morais (movimento inovar-Oeiras de Volta), Pedro Perestrello (PNR) e Ângelo Pereira (PSD).
O atual executivo camarário é composto por cinco eleitos do IOMAF (incluindo o presidente, três do PSD, dois do PS e um da CDU).
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