“Temos a certeza de uma coisa: demos tudo por tudo, demos alma e coração, eu dei a minha vida por este projeto e, por isso, tenho a certeza que vamos ganhar”, afirmou o social-democrata Carlos Moedas, num comício no Centro de Congressos de Lisboa, que juntou cerca de três centenas de apoiantes, com bandeiras brancas da coligação “Novos Tempos”, laranjas do PSD e azuis do CDS-PP, que gritaram, por várias vezes, “vitória”.
Num discurso de cerca de 25 minutos, o cabeça de lista da coligação “Novos Tempos” começou por agradecer o apoio à sua candidatura, inclusive a presença de personalidades como o eurodeputado Paulo Rangel, o antigo líder do PSD Luís Marques Mendes e o antigo presidente do CDS-PP Paulo Portas.
“Esta é a melhor lista para a Câmara Municipal de Lisboa desde sempre e essa lista tem uma grande diferença, essa lista tem independentes de uma qualidade que nunca estiveram na política”, apontou o ex-comissário europeu, dando como exemplo o virologista Pedro Simas, o médico Ricardo Mexia e a jornalista Laurinda Alves.
Moedas manifestou-se grato pelo "privilégio enorme que é ser candidato à Câmara de Lisboa e futuro presidente da Câmara de todos os lisboetas”.
“Vim para Lisboa com 18 anos, lutei pela vida, lutei sempre pela vida e hoje estou aqui, aceitei este desafio e a minha coragem veio exatamente disso, de retribuir aquilo que recebi, de retribuir aquilo que tive porque lutei, vim de baixo, lutei sempre para vir e para conseguir”, contou o candidato social-democrata, recordando as palavras do pai que lhe disse: "quando, Carlos, os teus filhos não tiverem as mesmas oportunidades que tu tiveste, vai à luta, larga tudo, luta pelos filhos de todos”.
Lembrando os sete meses em que esteve na ruas de Lisboa, “sobretudo a ouvir os lisboetas que nunca foram ouvidos, os lisboetas que Fernando Medina nunca ouviu, porque nunca saiu do gabinete para ouvir esses lisboetas”, o cabeça de lista da coligação “Novos Tempos” encerrou o comício de campanha com a confiança de vencer a presidência da Câmara da capital: “é este o projeto da minha vida”.
“Vivemos uma oportunidade única, vivemos uma oportunidade histórica de mudar Lisboa e, se mudarmos Lisboa, mudaremos o país, porque Lisboa é o motor do país e o país está cansado desta governação, o país está cansado deste socialismo de fação. Esta é a nossa oportunidade, não a podemos deixar escapar”, avançou Carlos Moedas.
Assumindo-se como “um político diferente”, o social-democrata criticou o seu principal adversário, Fernando Medina, que é o atual presidente da Câmara de Lisboa e cabeça de lista da coligação PS/Livre, por “faltar à verdade” e por “vender as promessas que não cumpriu”, reforçando que as propostas da coligação “Novos Tempos” são concretas, inclusive um seguro de saúde para os idosos, transportes públicos gratuitos para os mais novos e para os mais velhos e a devolução de 32 milhões de euros de impostos aos lisboetas.
Concorrem à presidência da Câmara de Lisboa, no domingo, Fernando Medina (coligação PS/Livre), Carlos Moedas (coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), Beatriz Gomes Dias (BE), Bruno Horta Soares (IL), João Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Nuno Graciano (Chega), Manuela Gonzaga (PAN), Tiago Matos Gomes (Volt), João Patrocínio (Ergue-te), Bruno Fialho (PDR), Sofia Afonso Ferreira (Nós, Cidadãos!) e Ossanda Líber (movimento Somos Todos Lisboa).
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