“Desde passado sábado foram registados 65 salvamentos em Portugal Continental, uma pessoa desaparecida e há a lamentar uma vítima mortal. É importante relembrar que algumas praias apresentam na sua área submersa efeitos da agitação marítima do inverno, observando-se fundões, declives acentuados, remoinhos e agueiros”, refere a AMN, num comunicado publicado na sua página na internet.
A AMN sublinha que “a época balnear só terá início em 06 de junho” e que até lá “a maioria das praias não tem vigilância permanente”, apelando, por isso, às pessoas para que “adotem um comportamento de segurança e evitem expor-se desnecessariamente ao risco”.
“É também de extrema importância cumprir as regras de distanciamento social e respeitar todas as indicações das autoridades, com o objetivo de reduzir a propagação da pandemia provocada pela covid-19″, aponta a nota.
Além disso, a AMN aconselha os banhistas a “vigiar permanentemente as crianças e não permitir que se afastem, mantendo-as sempre próximas de um adulto”, assim como a pedir ajuda através do 112 caso testemunhem uma situação de perigo dentro de água, ao invés de entrar no mar para tentar acudir.
Na terça-feira, o presidente da Federação Portuguesa de Nadadores-salvadores disse à agência Lusa que Portugal regista desde o início do ano 46 mortes por afogamento, mais 18 do que no mesmo período do ano passado.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 350 mil mortos e infetou mais de 5,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Cerca de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.356 pessoas das 31.292 confirmadas como infetadas, e há 18.349 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
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