A fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora adiantou que o objetivo é "haver condições de segurança" para a realização das operações de resgate das vítimas.
Fontes das GNR e dos bombeiros adiantaram também à Lusa que, durante a madrugada de hoje, se registaram novos deslizamentos de terras no local, por os terrenos estarem "instáveis".
As operações envolviam, cerca das 10:00 de hoje, 47 operacionais e 24 viaturas, entre bombeiros, Força Especial de Bombeiros (FEB), serviço Municipal de Proteção Civil, GNR, Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Exército e Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).
O deslizamento de terras da estrada que ruiu para uma pedreira, na tarde de segunda-feira, provocou, pelo menos, dois mortos, segundo o Comandante Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Évora, José Ribeiro.
Trata-se, segundo o responsável, de dois operários da empresa que explora a pedreira.
"Ocorreu o deslizamento de um grande volume de terra" na antiga estrada nacional 255, que provocou "a deslocação de uma quantidade muito significativa de rochas, de blocos de mármore e de terra para o interior de uma pedreira", relatou o CODIS de Évora, indicando o alerta foi dado às 15:45 de segunda-feira.
Em consequência do deslizamento de terras, "houve dois operários da empresa que explora aquela pedreira que foram arrastados", sendo estas as duas vítimas mortais que é possível confirmar.
As equipas de socorro estabeleceram, ainda na segunda-feira, contacto visual com uma retroescavadora e uma das vítimas arrastadas para o interior da pedreira.
O aluimento de um troço da estrada 255, no percurso entre Borba e Vila Viçosa, provocou também a queda de dois veículos civis, um ligeiro e uma carrinha de caixa aberta, para dentro da pedreira, "com 50 metros de profundidade".
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