Kenneth Roth planeava lançar esta semana em Hong Kong o relatório anual da organização.
O relatório, segundo indicou a HRW num comunicado, irá “destacar a intensificação do ataque do Governo chinês ao sistema internacional de direitos humanos”.
A decisão de impedir a entrada de Kenneth Roth naquele território surge após Pequim ter prometido, em dezembro último, que iria sancionar as organizações que, segundo as autoridades chinesas, tinham “realizado um mau trabalho” em relação aos protestos antigovernamentais que agitam Hong Kong há mais de sete meses.
Human Rights Watch, the National Endowment for Democracy e Freedom House constavam entre as organizações mencionadas por Pequim.
Citado pela agência Associated Press (AP), Kenneth Roth, cidadão norte-americano, relatou que as autoridades de imigração no aeroporto disseram que ele não podia entrar em Hong Kong, mas sem esclarecem os motivos dessa decisão.
“A recusa da minha entrada em Hong Kong ilustra claramente o problema”, disse Roth.
Hong Kong, antiga colónia britânica, atravessa a pior crise política desde a sua transferência para as autoridades chinesas em 1997.
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