“Portugal está a implementar a estratégia e a desempenhar um papel central na ‘rede de conhecimento’ como um ponto de coordenação para o futuro dos estudos e ensaios de Ciber Defesa ao nível da NATO e da União Europeia”, disse Azeredo Lopes na abertura da Quarta Conferência da Aliança Atlântica sobre Defesa Informática.
A “4th NATO Cyber Defence Smart Defence Projetcs Conference” decorre hoje na Academia Militar, Amadora, organizada pelo Ministério da Defesa com o apoio da Aliança Atlântica.
Azeredo Lopes referiu-se aos princípios estabelecidos na Conferência de Varsóvia (2016) que reconheceram o ciberespaço como “terreno” de operações em que a Aliança Atlântica deve defender-se tal como o faz “no ar, na terra e no mar”.
Para o ministro da Defesa as ameaças informáticas são uma realidade e acontecem diariamente sendo que são cada vez mais sofisticados potenciando danos de “dimensões espetaculares”.
Nesse sentido, Azeredo Lopes considera a Defesa Informática como uma prioridade fundamental que consta da revisão da Lei de Programação Militar e que a adesão de Portugal a estruturas internacionais (European Union Permanent Structured Cooperation) vai ajudar a colmatar as falhas detetadas pelas Forças Armadas e a promover aspetos industriais e tecnológicos na área da Defesa Nacional.
O ministro referiu-se também ao “empenhamento” de Portugal ao nível da investigação e estudos (Cyber Defence and Cyber Security Education and Training) sublinhando que é necessário inovar e desenvolver.
“A inovação não é um conceito vazio. É precisamente o contrário. A inovação significa desenvolvimento económico, crescimento, valor e sustentabilidade”, afirmou.
A conferência que vai decorrer até ao final da tarde conta com as participações, entre outros, do embaixador Luís Barreira de Sousa; Mihkel Tikk, do ganinete do Ministério da Defesa da Estónia e Thomas Daum, da NCIA (NATO Communications and Informationa Agency).
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