Na cerimónia de inauguração do equipamento, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (PS), defendeu que o novo quartel “é um marco do esforço” da “capacidade de proteger e de defender a cidade de Lisboa”, já que se situa “numa zona “particularmente sensível do ponto de vista das ocorrências”.

Isto porque, salientou, “é das zonas de mais difícil intervenção física”, devido às características do edificado e das características sociais.

O comandante do RSB, Pedro Patrício, explicou que “o quartel do Martim Moniz tem como principais áreas de intervenção as áreas das juntas de freguesia da Misericórdia, de Santo António, de Santa Maria Maior e Arroios”.

“Este quartel terá um efetivo de recursos humanos de 36 sapadores, nove por cada equipa, num total de quatro equipas e uma frota de socorro composta por um veículo urbano de combate a incêndios e um veículo de operações específicas”, acrescentou.

Pedro Patrício aproveitou para pedir à Câmara de Lisboa “a melhor atenção para o quartel com maior número de saídas na cidade”, referindo-se ao Quartel da Defensores de Chaves.

Em resposta, Medina disse que a autarquia vai, “durante este mandato, resolver os três investimentos importantes para fazer ao nível das instalações”.

Em relação ao Quartel da Defensores de Chaves, o chefe do executivo municipal disse que, “enquanto essa obra não estiver concluída”, a Câmara vai “fazer obras de recuperação de emergência para dotar o quartel de condições mínimas de operacionalidade e de qualidade para todos os profissionais”.

“Mas a nossa ideia é que, a mais breve prazo possível, tenhamos um novo quartel na Defensores de Chaves”, vincou.

O presidente da Câmara lembrou ainda que haverá um novo quartel do RSB na Boavista e que o Quartel Central em Chelas será renovado.