O presidente do Banco Mundial, David Malpass, afirmou que mais apoio está a ser “fornecido à Ucrânia face à guerra em andamento”.

No entanto, o executivo não tenha explicou se os novos fundos são um donativo ou um empréstimo.

Com este novo financiamento, o Banco Mundial já disponibilizou cerca de 3,7 mil milhões de euros para apoiar a Ucrânia.

De acordo com as próprias estimativas do banco, a economia ucraniana deve encolher para metade este ano, como resultado da invasão russa.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga quase 15 milhões de pessoas de suas casas — mais de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,9 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A ONU confirmou que 4.253 civis morreram e 5.141 ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.