Segundo a instituição sedeada em Frankfurt, na Alemanha, a operação visa assegurar uma disponibilidade suficiente, em dólares americanos, nos mercados e abrange a Reserva Federal dos Estados Unidos, o Banco Central Europeu e os bancos centrais de Japão, Reino Unido, Canadá e Suíça.

Em concreto, os bancos centrais chegaram a acordo para suavizar as condições com que trocam divisas entre si, com o objetivo de garantir um aprovisionamento suficiente dos mercados e, afinal, do sistema económico mundial.

O acordo representa uma rede de segurança mundial muito importante, amplamente utilizada durante a crise financeira de 2008.

No caso do Banco Central Europeu, trata-se de assegurar que os bancos europeus e, consequentemente, as empresas europeias, possam ter a quantidade de dólares suficiente no momento em que a economia europeia for gravemente atingida pelo impacto da propagação da Covid-19.

A Europa é agora o novo epicentro da epidemia, primeiro detetada na China, em dezembro.

O novo coronavírus já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ronda os 164 mil, com registo de casos em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, onde há 245 casos de infeção confirmados, mais 76 do que os registados no sábado.