“A Passagem de Ano é para muitos adolescentes a primeira incursão na animação noturna, assim como em certos vícios, seja pela euforia da época, ou por más influências”, refere a associação em comunicado.
Recordando notícias recentes sobre o consumo de bebidas alcoólicas por menores, a ABZHP considera que tal “só acontece por culpa da atual legislação, a qual não tem qualquer eficácia, aliás, tal já acontecia com a lei anterior que proibia a menores de 16 anos”.
Segundo noticiou o Público na passada semana, a legislação que proíbe a venda e consumo de álcool a menores de 18 anos já tem quase dois anos e meio, mas a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apenas consegue identificar, em média, 12 jovens por mês a ingerir bebidas alcoólicas em locais públicos.
Este ano (até 15 de Novembro), o número de menores identificados nestas circunstâncias até está a aumentar ligeiramente face a 2016 (133, quando em todo o ano passado foram 108).
“A Associação de Bares da Zona Histórica do Porto recomenda às autoridades que não deixem de fiscalizar o consumo de bebidas alcoólicas na via pública, onde os menores recorrem ao fenómeno do ‘bottelon’”, pede hoje a ABZHP que “também sugere o ‘aperto’ aos empresários que não cumpram a lei vigente, seja na venda das bebidas a menores, como também na segurança e higiene”.
A Associação quer que “os empresários tenham clientes para o futuro e não para o momento, como acontece, sempre neste período por parte de empresários sem escrúpulos, os quais não olham a meios para atingir os seus fins, colocando em causa um setor de relevância capital para a economia nacional”.
Indica ainda que “a cidade do Porto reúne todas as condições para uma Passagem de Ano bem animada, com espaços a oferecerem bons serviços a custos acessíveis a todas as bolsas, preços a variarem entre cinco euros 50 euros /c/jantar), basta percorrer as ruas da cidade e verificar a diversidade de conceitos (espaços alternativos) disponíveis para proporcionar uma excelente entrada em 2018”.
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