Os deputados Moisés Ferreira e Nelson Peralta lembraram que “cabe ao Governo, neste caso através do conselho de administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, garantir um número suficiente de profissionais de saúde”.
Os dois deputados eleitos por Aveiro exortaram o Ministério da Saúde a “priorizar esforços para que o episódio de 22 de agosto, em Águeda, não se repita, bem como a implementar medidas que garantam todas as condições a médicos, enfermeiros, técnicos e demais profissionais, de forma a que a confiança que as populações depositam no Serviço Nacional de Saúde não seja, de forma alguma, abalada”.
Para aquele partido, “o episódio da noite de 22 de agosto de 2020 não pode passar sem uma explicação cabal e deverá fazer-se acompanhar de medidas governamentais para que o esvaziamento do hospital aguedense seja revertido, quanto antes”.
Na noite de domingo, o Serviço de Urgência do Hospital Distrital de Águeda ficou só com um médico, após um dos clínicos ter sido deslocado para acudir à falta de médicos na urgência do Hospital de Aveiro.
“Segundo a informação transmitida ao Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, o Serviço de Urgência em Águeda só não encerrou mesmo as portas porque um dos médicos se recusou a abandonar o hospital”, refere em pergunta dirigida à ministra.
Os deputados do Bloco lamentam o “esvaziamento de serviços de especialidade médica do Hospital de Águeda ao longo dos últimos anos, com óbvios custos, transtornos e consequências para as populações que aquela estrutura serve”.
“O episódio da noite de 22 de agosto de 2020 não pode passar sem uma explicação cabal e deverá fazer-se acompanhar de medidas governamentais para que o esvaziamento do hospital aguedense seja revertido, quanto antes”, concluem os deputados.
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