Numa publicação no X, Mariana Mortágua considerou que a nomeação de Hélder Rosalino, “rosto da austeridade e dos cortes nos salários e pensões, seria sempre um erro”.
“Pagar-lhe mais de 15 mil euros por mês, com um decreto feito à medida, é uma ofensa”, declarou a deputada, anunciando que irá chamar Hélder Rosalino ao parlamento e que “fará tudo para impedir esta nomeação”.
O Governo anunciou na sexta-feira que Hélder Rosalino foi escolhido pelo primeiro-ministro para secretário-geral do Governo, cargo que irá exercer a partir de 01 de janeiro do próximo ano, quando esta estrutura orgânica irá começar a funcionar, no quadro da ”1.ª Fase da Reforma da Administração Pública”.
Segundo o Governo, a “extinção de 9 entidades por fusão na Secretaria-Geral do Governo e demais entidades integradoras e cortará em 25% o número de cargos diretivos” vai gerar “uma poupança de cerca de 4,1 milhões de euros por ano ao Estado”.
Hélder Rosalino, secretário de Estado da Administração Pública do Governo chefiado por Pedro Passos Coelho, e ex-administrador do Banco de Portugal, inicia funções no dia 01 de janeiro.
Após a divulgação da nomeação, foi noticiado que Hélder Rosalino terá optado por ser remunerado como secretário-geral do Governo pelo seu vencimento de origem no Banco de Portugal, superior a 15 mil euros, e não de acordo com a tabela remuneratória única da Função Pública, cujo salário seria na ordem dos seis mil euros.
Em comunicado, o Banco de Portugal assegurou que não iria assumir qualquer montante dos mais de 15 mil euros de salário de Hélder Rosalino como secretário-geral do Governo.
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