“Até ao momento, não temos nenhuma informação sobre qualquer português que tenha falecido ou que esteja gravemente ferido”, disse Berta Nunes numa chamada telefónica com a Lusa, acrescentando: “Também não temos reporte de feridos ligeiros, apenas de danos materiais”.
A secretária de Estado das Comunidades apontou que a Embaixada de Portugal em Nicósia, no Chipre, “está a contactar todos os portugueses inscritos no consulado e que têm contacto” e que, “de uma forma geral, nas mensagens recebidas, estão todos bem”.
Berta Nunes assinalou que entre os portugueses no território libanês “alguns estão de férias”.
A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas abordou que, apesar de haver um contacto com as autoridades do Líbano, não foi possível contactar o cônsul honorário, uma vez que, “como vivia na zona onde houve a explosão, pode estar impedido ou “não ter comunicações”.
“Vamos continuar a acompanhar a situação através da nossa embaixada, através da delegação europeia no Líbano, contactando também as autoridades locais e estaremos a acompanhar permanentemente, tentando saber se há portugueses que necessitem de ajuda ou se há portugueses com algum tipo de problema”, concluiu Berta Nunes.
Duas fortes explosões sucessivas sacudiram hoje o porto de Beirute, semeando o pânico e causando um enorme cogumelo de fumo no céu da capital libanesa, disseram as autoridades libanesas.
De acordo com os dados mais recentes, citados pela Associated Press, mais de 50 pessoas morreram e pelo menos 2.700 ficaram feridas na sequência destas explosões.
Segundo um canal televisivo do país, o material armazenado era nitrato de sódio, um composto químico muito inflamável.
O Presidente libanês, Michel Aoun, convocou uma “reunião urgente” do Conselho Supremo de Defesa e Hassan Diab declarou um dia de luto nacional, na quarta-feira, “pelas vítimas da explosão”.
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