"Há aspetos que impressionam e que merecem expressa referência: Desde logo, a confirmação da absoluta razão que assiste ao nosso clube e que bem andou o SL Benfica quando desde a primeira hora manifestou total confiança na justiça e nos nossos Tribunais. Por outro lado, a exemplar reprovação judicial da conduta ilícita levada a cabo pelo Futebol Clube do Porto e alguns dos seus colaboradores”, refere o clube num comunicado publicada na sua página.

A reação dos ‘encarnados’ é avançada pouca depois de ter sido conhecida a condenação do FC Porto em cerca de dois milhões de euros (ME) pela divulgação dos emails do Benfica, de acordo com a sentença hoje lida de manhã pelo juiz José António Rodrigues da Cunha.

No processo movido pela SAD do Benfica, que reclamava 17,7 milhões de indemnização, foram condenados o FC Porto, a SAD ‘azul e branca’ e o diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, ao pagamento de 523 mil euros por danos patrimoniais emergentes e 1,4 ME por danos não emergentes, pela divulgação da correspondência, enquanto o presidente do clube, Pinto da Costa, os administradores dos 'dragões' Fernando Gomes e Adelino Caldeira e a empresa Avenida dos Aliados, detentora do Porto Canal, foram absolvidos.

Na nota conjunta de clube e da SAD, o Benfica acrescenta que houve o reconhecimento expresso do tribunal de que “não vale tudo e que a privacidade das pessoas e das instituições bem como a proteção da concorrência e do segredo de negócio são bens dignos de tutela jurídica em Portugal”.

Os ‘encarnados’ dizem aguardar as devidas consequências desta condenação e esperar que as restantes entidades adotem idêntico procedimento, e especificam que, a par da condenação, o tribunal decidiu “absolver integralmente o SL Benfica do pedido reconvencional deduzido pelo Futebol Clube do Porto”.

Também hoje, e após ser conhecida a sentença, o FC Porto anunciou que irá recorrer da decisão.

"O FC Porto não se conforma com esta decisão, que penaliza a divulgação de informação que o próprio tribunal reconheceu como verdadeira, e por isso vai recorrer para o Tribunal da Relação do Porto", lê-se no sítio oficial do clube na Internet.

(Notícia corrigida às 13h45 - Substitui a referência, no primeiro parágrafo, ao Tribunal da Relação do Porto pelo Juízo Central Cível do Porto)

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