Numa reviravolta de última hora, Gantz, cuja coligação centrista Azul e Branco disputou três eleições em menos de um ano contra o Likud (direita) de Benjamin Netanyahu, apresentou a sua candidatura e não a de um dos outros deputados do partido ao cargo de presidente do Knesset.
O parlamento indicou que Gantz era o único candidato ao cargo, vago desde a demissão na véspera de Yuli Edelstein, próximo de Netanyahu, o primeiro-ministro em funções, cuja sobrevivência política está em risco após ter sido acusado em três diferentes casos de corrupção.
Até agora, Gantz, antigo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, pretendia não o cargo de presidente do parlamento, mas o de chefe do governo. Foi aliás encarregue pelo Presidente israelita, Reuven Rivlin, de constituir um executivo no passado dia 16.
Os dois campos continuam as negociações na esperança de conseguirem um governo de união e “de emergência” face à pandemia do novo coronavírus que o Estado hebreu também enfrenta.
Israel conta com mais de 2.660 casos de infeção, incluindo oito mortos, e as autoridades reforçaram as restrições, proibindo os cidadãos de saírem de casa exceto por razões essenciais, como comprar alimentos e medicamentos, receber cuidados de saúde ou trabalhar.
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