Primo e ‘braço direito’ de Ricardo Salgado, aquele que foi o único administrador do BES a pedir desculpa após a falência do banco estava incapacitado desde 2019, na sequência de um AVC.
José Manuel Espírito Santo nasceu em 02 de maio de 1945 e cumpriu grande parte da sua atividade profissional em Lausanne, Londres e Lisboa, tendo encabeçado um dos cinco ramos da família no conselho superior do GES e liderado o Banque Privée Espírito Santo na Suíça.
Foi acusado de quase todos os processos relacionados com a queda do BES, menos o de associação criminosa.
Em 16 de dezembro de 2014, no parlamento, durante uma audição na comissão parlamentar de inquérito à falência do BES, José Manuel Espírito Santo dirigiu-se aos “clientes, investidores e colaboradores que confiaram na marca Espírito Santo”, afirmando: “Embora isso não remedeie as suas perdas e o seu sofrimento, quero dizer que lamento profundamente tudo o que sucedeu”.
“Lamento profundamente o que sucedeu. Uma coisa são as responsabilidades individuais, e isso será apurado pelas entidades competentes e eu assumo as minhas. Mas outra coisa é a responsabilidade institucional", disse, então, o antigo administrador.
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