No decurso do telefonema, Biden recordou o “indefetível envolvimento” dos Estados Unidos na proteção do seu aliado nipónico, em conformidade com a aliança militar em vigor entre os dois países, precisou o Executivo norte-americano.
O novo Presidente dos EUA precisou que o apoio estratégico norte-americano ao Japão inclui uma força de “dissuasão ampliada”. Este apoio implica o arquipélago desabitado de Senkaku, designado Diaoyu em chinês e reivindicado por Pequim, reafirmou o inquilino da Casa Branca.
Eleito em setembro na chefia do Governo japonês, Suga afirmou que vai prosseguir a linha do seu antecessor Shinzo Abe, que manteve boas relações com o ex-Presidente Donald Trump.
Após a sua vitória eleitoral em novembro, Biden comprometeu-se em manter os pactos de defesa mútua com os aliados estratégicos dos EUA e restabelecer as relações com alguns destes países, após um afastamento sob a presidência de Trump.
A relação entre Seul e Washington, duas outras capitais unidas por uma aliança militar, também registou turbulências nos últimos anos, com Trump a acusar a Coreia do Sul de não contribuir de forma suficiente à presença militar norte-americana no seu território, exigindo milhares de dólares.
Na relação com Pyongyang, os especialistas aguardam um regresso à situação mais clássica com Joe Biden, em posição a Trump e cujo mandato alternou entre as fases de “lua de mel” ou de tensão extrema com Kim Jong Un, o líder norte-coreano.
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