"Vamos unir-nos aos nossos amigos para enviar lançamentos aéreos" de ajuda humanitária, disse Biden hoje aos jornalistas na Casa Branca.

Israel lançou a sua ofensiva aérea, marítima e terrestre em Gaza em resposta ao ataque do movimento islamita Hamas a Israel em 7 de outubro, no qual os militantes mataram cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e raptaram cerca de 250 outras.

Desde o início do ataque, Israel proibiu a entrada de alimentos, água, medicamentos e outros abastecimentos, com exceção de uma pequena quantidade de ajuda proveniente do Egito, que entra no sul do país através da passagem de Rafah e da passagem israelita de Kerem Shalom.

Apesar dos apelos internacionais para que seja permitida a entrada de mais ajuda, o número de camiões de abastecimento é muito inferior aos 500 que chegavam diariamente antes da guerra.

Segundo a ONU, um quarto da população do enclave, cerca de 2,3 milhões de pessoas, enfrentam a fome.

O Ministério da Saúde de Gaza declarou que o número de palestinianos mortos na guerra subiu para 30.228, com mais 71.377 feridos.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse que o derramamento de sangue de quinta-feira poderia atrasar os esforços de cessar-fogo, em que estão envolvidos os EUA, o Egito e o Qatar.

Os mediadores esperam chegar a um acordo antes do início do mês sagrado muçulmano do Ramadão, por volta de 10 de março.