A garantia de Biden surgiu numa altura em que cresce a preocupação de Telavive em relação à intenção de Washington de reintegrar o Acordo Nuclear do Irão, que os Estados Unidos abandonaram unilateralmente em 2018.
“Posso garantir que o Irão nunca terá uma arma nuclear enquanto aqui estiver”, disse Biden, na Casa Branca.
O "Plano de Ação Conjunto Abrangente", popularmente conhecido como o “Acordo Nuclear do Irão”, foi assinado em 2015, e essencialmente assentava no compromisso de Teerão de interromper o programa nuclear, em troca do fim das sanções económicas ao país.
Os EUA abandonaram o acordo nuclear durante o mandato de Donald Trump, alegando falta de compromissos de Teerão.
No acordo ainda estão o Reino Unido, França, Alemanha, China e Rússia, grupo que está a tentar mediar uma solução que permita o regresso dos Estados Unidos, mas o Irão tem insistido no fim das sanções impostas em 2018.
Quando chegou à Casa Branca, em janeiro, Joe Biden anunciou a intenção de reverter a decisão do antecessor, e em abril foram retomadas as negociações entre os países signatários para definir o quadro que permita esse regresso. A última ronda de negociações acabou no último domingo.
Hoje, o Presidente norte-americano também confirmou que ordenou bombardeamentos há um dia contra alvos que o Pentágono disse que estavam a ser utilizados por milícias pró-Irão na fronteira entre o Iraque e a Síria.
A reunião de Biden com Rivlin, que está a fazer a última viagem ao estrangeiro do seu mandato, ocorreu poucas semanas depois da nomeação de Naftali Bennett para primeiro-ministro israelita, substituindo Benjamin Netanyahu.
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