“Somos obrigados a unir-nos e criar uma frente comum. É evidente que todos precisamos disso, e não há outra opção se queremos preservar a nossa soberania, a nossa unidade e pensar verdadeiramente no bem-estar do nosso povo”, disse Lukashenko, numa intervenção por vídeo durante a cimeira da UEE.
“Devido à natureza global da economia e ao facto de que a Rússia e a Bielorrússia serem os maiores parceiros económicos, as consequências das sanções afetar-nos-ão sempre”, avisou o líder bielorrusso.
“Estamos perante tarefas difíceis, que somos obrigados a resolver rapidamente. E tudo isto está a acontecer no contexto de grande incerteza global, ainda mais grave do que durante a propagação da covid-19”, lembrou Lukashenko.
Ao falar sobre a situação do mercado alimentar, o líder bielorrusso apelou também ao alargamento da cooperação dos membros da UEE a outros Estados que faziam parte da antiga União Soviética e que agora integram a Comunidade de Estados Independentes (CEI).
“Devido às previsões de alta procura global por alimentos básicos, é necessária uma coordenação estreita para evitar a escassez de certos produtos nos seus próprios mercados”, explicou Lukashenko.
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