“Falei com o ministro dos Negócios Estrangeiros bielorrusso, Vladimir Makei, para abordar a precária situação humanitária na fronteira com a UE. As vidas das pessoas devem ser protegidas e as agências humanitárias devem ter acesso”, disse Borrell, numa mensagem no Twitter.
Para Borrell, “a situação atual é inaceitável e tem de acabar”. “As pessoas não devem ser usadas como armas”, sublinhou.
Por seu lado, Makei afirmou numa declaração que tinha dito a Borrell que as sanções impostas ao seu país eram contraproducentes e confirmou a sua vontade de se envolver num “diálogo respeitoso, em pé de igualdade, com a União Europeia”.
A conversa telefónica entre o ministro bielorrusso e Borrell aconteceu na véspera da reunião de segunda-feira dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, em Bruxelas, onde se espera que seja aprovado um novo quadro jurídico que permitirá a imposição de sanções adicionais à Bielorrússia durante a crise fronteiriça.
A UE acusa o regime do Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, de organizar transferências de migrantes de países do Médio Oriente para a fronteira da Bielorrússia com a Polónia ou Lituânia, onde permanecem milhares destas pessoas.
Bruxelas considerou esta situação como um “ataque híbrido” lançado por Minsk e não como uma crise migratória no sentido tradicional.
Comentários