O fundo chama-se Breakthrough Energy Ventures e tem mil milhões de dólares (cerca de 942 milhões de euros) para investir em empresas do setor tecnológico cujo seu intuito principal passe por arranjar soluções no âmbito ambiental.

Fazendo parte integrante do grupo estão nomes como os de Jeff Bezos, fundador da Amazon; o investidor e filantropo George Soros; o britânico Richard Branson, fundador da Virgin; e Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook.

Em conjunto, segundo uma estimativa feita pela Bloomberg e pela Forbes, as fortunas das figuras envolvidas neste fundo estão avaliadas em cerca de 170 mil milhões de dólares.

O grupo de investimento "financiará iniciativas emergentes capazes de produzir fontes de energia economicamente viáveis e livres de carbono", de acordo com o comunicado no seu blog.

No final de 2015, durante a Cimeira do Clima em Paris, a administração Obama anunciou a criação da Breakthrough Energy Coalition, que agora dá origem Breakthrough Energy Ventures. O fundo vai funcionar como ponte entre as novas empresas do setor das energias limpas e de investigação do mercado energético.

No mesmo ano, o cofundador da Microsoft já havia feito o anúncio de que iria investir mil milhões de dólares da sua própria fortuna no desenvolvimento de novas tecnologias para produzir energia renovável.

O fundo quer investir fortemente na investigação das energias renováveis: eletricidade, manufatura, agricultura, construção e transportes são algumas das áreas visadas.

"Estamos abertos a tudo que permita produzir uma energia barata e limpa", disse Bill Gates.

Numa mensagem de vídeo, Gates afirmou que o investimento público não é suficiente para que se registem avanços, esclarecendo que "devemos apoiar, portanto, os investigadores que trabalham com a fonte destes problemas".

Acrescentou ainda que, para isso, conta com investidores dispostos a investir dinheiro neste tipo de atividade financeira de alto risco, para que seja possível melhorar a situação energética.

"Sou otimista", acrescentou o multimilionário. "Acredito que vamos aumentar" o financiamento "necessário para resolver este problema e gerar avanços tecnológicos", rematou.