Hoje de manhã, o bispo português visitou a catedral latina de Lviv, noticiou a RTP, que está a acompanhar a visita.

À tarde, o coordenador da JMJ de Lisboa, em Agosto, vai reunir-se com jovens em Zarvanytsia, no centro do país, local de peregrinação para os católicos ucranianos, e encontra-se com o líder da igreja Greco-Católica, o patriarca greco-católico Sviatoslav Shevchuk, segundo a Rádio Renascença.

A visita à catedral de Lviv, de manha, coincidiu com o funeral de um soldado morto em combate na guerra que se prolonga desde fevereiro de 2022, após a invasão por forças russas.

O bispo visitou o Templo Garrison, uma igreja construída pelos jesuítas no século XVIII, na descrição da Rádio Renascença, que foi fechado pelo regime soviético no século XX e está hoje entregue à Igreja Greco-Católica ucraniana.

Em 09 de julho, a JMJ confirmou a deslocação do bispo, mas não foram reveladas as datas por questões de segurança.

A deslocação à Ucrânia surge "na sequência de um convite feito por representantes da Conferência Episcopal ucraniana", durante uma visita à sede da Fundação JMJ, em Lisboa, em junho, estando previsto que Américo Aguiar irá encontrar-se com jovens, pode ler-se na nota da assessoria da jornada divulgada.

As tropas russas invadiram a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, mergulhando a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A ofensiva militar, amplamente condenada na comunidade internacional, foi justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia.