“Foi a recomendação que Nossa Senhora deixou aqui em Fátima há 100 anos. Aos três pastorinhos, Lúcia, Jacinta e Francisco, recomendou com insistência que se rezasse o rosário todos os dias, para obter o fim da guerra e alcançar a paz”, disse António Marto na homilia da Peregrinação Internacional Aniversária de outubro que hoje começou no recinto da Cova da Iria.
Na homilia, o bispo de Leiria-Fátima apelidou Nossa Senhora de “rainha da paz” e “advogada” dos povos.
“Hoje, queremos confiar à intercessão da Virgem Mãe, Nossa Senhora do Rosário de Fátima, os nossos anseios mais íntimos, as esperanças e as dores da humanidade ferida, os problemas do mundo e, de modo particular, a grande causa da paz entre os povos”, adiantou António Marto.
Antes, na saudação aos peregrinos proferida no início das celebrações religiosas da Peregrinação Internacional Aniversária de outubro, que marca o encerramento do Centenário das Aparições e decorre até sexta-feira, António Marto lembrou a mensagem do papa Francisco, proferida quarta-feira no Vaticano, para que se reze o rosário pela paz no mundo.
“Na próxima sexta-feira, 13 de outubro, encerra-se o centenário das últimas aparições marianas em Fátima. Com o olhar voltado para a Mãe do Senhor e Rainha das Missões, convido todos, especialmente neste mês de outubro, a rezar o Santo Rosário pelas intenções da paz no mundo”, disse o papa Francisco, numa alocução na praça de São Pedro, reproduzida pela página do Santuário de Fátima.
De acordo com a mesma fonte, Francisco deixou votos de que a oração possa “demover as almas mais rebeldes”, para que possam banir “dos seus corações, palavras e gestos, a violência, e construir comunidades não-violentas, que cuidem da casa comum”.
“Nada é impossível, se nos dirigimos a Deus na oração. Todos podem ser artesãos de paz”, acrescentou o papa, referindo a mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2017.
Comentários