Jair Bolsonaro falava num evento em Miami-Dade, no estado da Florida (sudeste), organizado na sexta-feira pelo grupo conservador Turning Point USA, num clube de golfe pertencente ao consórcio empresarial do ex-Presidente norte-americano Donald Trump, do qual o político é um admirador declarado.

Os brasileiros vão ficar “sem emprego, sem picanha e sem cerveja”, afirmou, numa farpa ao chefe de Estado do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que, a 10 de fevereiro, se vai encontrar, em Washington, com o Presidente norte-americano, Joe Biden.

“Não consigo entender os motivos pelos quais o Brasil resolveu ir para a esquerda”, lamentou, acrescentando que durante o seu mandato voltou o “patriotismo, respeito à família, a propriedade privada, o legítimo direito à defesa” e a liberdade.

“Não vejo com bons olhos o futuro da nossa economia pelas medidas adotadas pelo novo governo. E a economia dita o futuro de um regime”, afirmou.

Na palestra, Bolsonaro não mencionou os ataques feitos por apoiantes radicais, em 08 de janeiro, às sedes dos três poderes em Brasília.

O ex-chefe de Estado brasileiro está nos EUA desde 30 de dezembro e aguarda uma “mudança de visto”, pedida pelo advogado, em janeiro, para poder permanecer mais tempo no país.

Ainda esta semana, Bolsonaro, que está a viver na casa do lutador de artes marciais mistas José Aldo, foi homenageado em Orlando, Florida, por cerca de 600 compatriotas.

Durante a homenagem, disse que não tenciona regressar ao Brasil durante algum tempo, mas não se vai retirar da política ativa no país.

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