No IPO Lisboa, "o pintainho foi o animal escolhido como símbolo de renovação e futuro – em ano de centenário, data que o IPO Lisboa celebra no próximo dia 29 de dezembro", pode ler-se em comunicado do IPO.

"Para além de ser uma figura familiar ara adultos e crianças, é um sinal de esperança, de recomeço e de futuro”, explica o artista, reconhecendo que este espaço acaba por ser também um espaço de batalha, por isso achou “importante trazer alguma vivacidade e esperança”.

A obra foi construída com recurso a "material que integra resíduos hospitalares: uma cadeira de rodas, monitores e teclados de equipamentos, proteções das rodas das macas, copos de aspiração entre outros 'lixos' recolhidos no IPO Lisboa e que agora dão vida nova à parede".

“Quando o IPO me lançou este desafio, não hesitei em aceitar. Esta é uma pequena contribuição para tornar o local mais agradável e acolhedor”, justifica Bordalo II. "Todos conhecem alguém que está ou já esteve doente com cancro e que há um caminho difícil a ser feito. O IPO desempenha um papel fundamental no tratamento e acompanhamento destes doentes e, por isso, merece todo o nosso respeito e admiração”.

Eva Falcão, Presidente do Conselho de Administração IPO Lisboa, agradece a generosidade do artista em oferecer uma obra totalmente inédita. “É muito importante podermos trazer arte a um hospital com estas características, para os nossos doentes e profissionais. É algo com um impacto distinto no dia a dia e uma forma de todos nos alegrarmos e de nos lembrarmos que a vida tem sempre coisas muito positivas e há sempre um futuro”, sublinha.