Segundo o The Guardian, Boris Johnson não vai permanecer na corrida de liderança conservadora, o que provavelmente irá deixar Rishi Sunak entrar no n.º 10.

O antigo primeiro-ministro não tinha declarado formalmente a sua intenção de concorrer, mas tinha dito aos apoiantes que tinha esse objetivo.

Depois de encurtar as férias nas Caraíbas, Johnson falou com os rivais Rishi Sunak e Penny Mordaunt, numa tentativa de os persuadir a embarcar na sua tentativa de regresso político.

Johnson alega que tinha o apoio de 102 colegas deputados, o suficiente para se qualificar, mas desiste da corrida.

"Isto simplesmente não seria a coisa certa a fazer", pois "não se pode governar eficazmente a menos que se tenha um partido unido no Parlamento", afirmou.

Apesar disso, Boris Johnson garante estar "bem posicionado" para conseguir uma vitória nas eleições gerais de 2024.

Nos últimos dias a imprensa britânica especulou sobre um possível regresso de Johnson à política ativa e o ministro da Economia, Jacob Rees-Mogg, disse hoje à BBC que "é evidente que ele vai candidatar-se”.

Neste momento, Sunak tem mais de 140 apoiantes declarados, enquanto Mordaunt está nos 25.