O barril de petróleo para entrega em novembro estava a subir 5,39 dólares no International Exchange Futures (ICE) face ao fecho de sexta-feira, quando terminou a 60,23 dólares.
O Brent, de referência na Europa, subiu quase 20% durante a noite passada na sessão eletrónica, depois dos ataques com drones contra duas refinarias sauditas terem reduzido em mais de 5% o fornecimento global de petróleo.
A Rússia afirmou hoje que não prevê qualquer medida de emergência no âmbito da plataforma ampliada da OPEP e outros produtores de petróleo (conhecida como OPEP+) devido ao atentado contra as instalações da petrolífera estatal saudita Aramco.
A Aramco, líder mundial, indicou que levará semanas a restabelecer as suas operações, fazendo temer graves consequências para o fornecimento de petróleo a nível mundial.
Segundo a Aramco, os ataques, reivindicados pelos rebeldes iemenitas Huthis e que os Estados Unidos atribuem ao Irão, reduziram a produção de petróleo em cerca de 5,6 milhões de barris diários.
Perante as inquietações com a escalada dos preços, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou a libertação de reservas de petróleo do seu país, caso seja necessário, para garantir o fornecimento mundial.
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