No final de um encontro com o Sindicato dos Funcionários Judiciais, na sede do PCP, em Lisboa, Jerónimo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre o acordo entre a União Europeia e o Reino Unido para uma nova data limite para o 'Brexit', com os 27 a concederem a Londres uma extensão até 31 de outubro.
"Em relação àquele processo ninguém tem certezas certas. Isto não altera aquilo que é a nossa posição de princípio em relação a esse processo", começou por responder, considerando que o "desfecho ainda é imprevisível".
Para o líder comunista, é fundamental que a vontade do povo britânico seja respeitada.
"Em segundo lugar, o Governo português deve cuidar, criar condições para que a comunidade portuguesa no Reino Unido possa manter-se com os direitos que lhe são devidos e simultaneamente que o Governo português conduza também a uma situação em que os cidadãos britânicos aqui no nossos país continuem a ter os direitos que atualmente existem, reforçando, por outro lado, as possibilidades das relações comerciais", defendeu.
Jerónimo de Sousa lembrou que Portugal e o Reino Unido têm "uma das mais velhas alianças do mundo".
"No plano das relações entre os dois estados, pensamos que a questão da comunidade portuguesa no Reino Unido e dos cidadãos britânicos aqui no nosso país, que se deve manter de uma forma segura e progressiva", insistiu.
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