A marcha destina-se a reclamar um plebiscito sobre os termos da saída britânica da UE e, segundo os organizadores, conta com a presença de milhares de pessoas, que responderam ao apelo da “People’s Vote”, um movimento que exige que se submeta a votação o acordo que possa ser alcançado com Bruxelas sobre o ‘Brexit’.
No primeiro referendo sobre a saída britânica da UE, que decorreu em junho de 2016, 51,9% dos votantes pronunciaram-se a favor da saída.
“Algumas das promessas que foram feitas há dois anos não se materializaram. Ninguém falou na altura da possibilidade de um mau acordo, ou de não haver mesmo um acordo”, disse Khan em declarações à Sky News, antes do começo da manifestação.
“Ninguém disse na altura que não teríamos acesso ao mercado único, ninguém falou na possibilidade de ser prejudicada a saúde publica”, acrescentou, considerando que “não se pode confiar nos políticos para tomar a decisão correta”.
A questão de um novo referendo causou divergências no último congresso do Partido Trabalhista, em setembro, com o líder da formação, Jeremy Corbyn, a defender que o seu principal objetivo é a convocação de eleições.
A alguns meses da data prevista para o Reino Unido deixar a UE, a 29 de março de 2019, as negociações entre Londres e Bruxelas continuam bloqueadas, em particular sobre a fronteira irlandesa, permanecendo a incerteza sobre a forma como será essa saída.
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